segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Até para o ano…

Ah e tal dito assim até parece muito tempo mas é já na 4ª feira! Pois e até podia fazer aqui um resumo do ano, escolher a imagem do ano, o filme do ano, a série do ano,  … ok vou parar, já perceberam que não vou fazer nada disso, certo? Em vez disso deixo-vos com um vídeo que pode ser útil a alguns de nós (“homes”) que gostam de olhar para as coisas boas da vida...


Claro que depois pode dar nisto:


A vida nunca é fácil… mas se fosse não tinha piada, certo?

FATifer

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Memórias XII

Estava habituado a ver-te sempre muito arranjada, cara pintada, roupa formal.
Recordo aquele o dia em que te fui buscar para almoçarmos. Apareceste vestida de forma informal, descontraída. Algo em mim parou a ver-te assim. Mesmo sabendo que não devia, que não valia a pena, deixei-me encantar pela aquela imagem de ti. O dia estava lindo, a vista do mar era espectacular e tu, estando o mais simples possível de todas a vezes que te vi, estavas demasiado sedutora para que pudesse resistir. Eu sei que não tiveste culpa. Eu sei que me avisaste mas eu não liguei… deixei-me ir e por momentos perdi-me em ti.
Doeu voltar à realidade. Doeu ter de fingir que não estava mais encantado por ti do que devia. Doeu ter de matar o sentimento que nunca devia ter existido…

Tempos depois desapareceste da minha vida, não da melhor forma talvez… ficaram as memórias que guardo com carinho e o facto de me lembrar de ti sempre que oiço esta música:




FATifer

domingo, 8 de dezembro de 2013

Estou farto II

Estou farto de fingir… estou farto de fazer de conta… estou farto tentar parecer… estou farto de pensar no que os outros pensam… estou farto… de estar farto.

Podemos fazer tudo… mas não fazemos.
Podemos ser tudo… mas não somos.
Podemos estar fartos… mas não estamos.


A ilusão que a vida é bela perpetua-se, salvo alguns momentos de lucidez... e amanhã, tudo é lindo outra vez.

FATifer
PS – para quem pergunte porquê o “II” no título ver aqui

domingo, 1 de dezembro de 2013

Ontem acabei de ler… VII


Já dei a minha opinião ao autor, aqui apenas direi que vale a pena ler! Todos os que acompanham o que ele escreve por aqui não têm dúvidas disso.
É tão bom quando damos por bem empregue o nosso tempo…
Se despertei a curiosidade podem ler o prólogo aqui.



FATifer

domingo, 24 de novembro de 2013

Monólogo de mim… XVI

Sinto-me um nada, vazio… e no entanto tenho tanto dentro de mim. Não faço força para me sentir de outra forma, não vale a pena… eu sei que passa. Penso em tudo o que tenho e no que não tenho, seria diferente se tivesse? Acho que não…
Não sou o nada que me sinto ser neste instante mas, por momentos, até parece que gostava de conseguir sê-lo.
Respiro fundo… e aceito a angústia existencial que me preenche. Não tento combatê-la. Não tento porque sei a sua origem, a sua razão de ser… é uma velha companheira, em especial nas manhãs de Domingo. É Domingo e o sol brilha. Está frio lá fora e eu estou frio por dentro. Às vezes dói demais quando deixo de fingir que não sinto mas é só por momentos, é só até inspirar novamente, pestanejar e deixar de ver, de sentir…

Amanhã é outro dia mesmo que seja 2ª feira…


FATifer

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Crónica motociclista VI

Já escrevi em tempos (agora não me apetece ir procurar onde está o texto no outro blog), sobre as figuras estranhas que um motociclista tem de fazer quando transporta “carga”. A história que relatei nessa altura referia-se a uma ida a um supermercado. Tenho um saco de depósito de estimação (uma das melhores compras que fiz na vida) no qual já transportei muitas coisas que, à partida, poderiam parecer impossíveis. O último episódio desta saga foi hoje; objecto do transporte 6 garrafinhas de vinho arranjando por um colega directamente do produtor. Correu mais uma vez bem a “aventura”, custou mais trazer a “carga” da garagem até casa que o transporte na moto!

Já provei o vinho a valeu a pena o esforço!



FATifer

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Ontem acabei de ler… VI


Há muito que tinha começado e decidi acabar a leitura. Gostei!
Não é meu costume mas não resisto a citar uma passagem que me ficou na memória:

“Os dedos longos percorreram mansamente o sítio onde o pescoço se faz cabeça, abaixo e acima, e nesse momento ele sentiu a felicidade como nunca a supusera. Da junção entre o físico e o espiritual resultou a convicção de que, finalmente, encontrara aquilo a que chamavam amor. Vulgar é um homem comprazer-se em braços de mulher, coisa diferente será enlevar-se nela toda, fala, modos, sorriso, jeito de andar, macieza da pele, carácter, bom gosto no que vestir e no despir.”


FATifer

sábado, 9 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ontem acabei de ler… V


Talvez apenas por pura teimosia cheguei ao fim. Não digo que não se aprenda alguma coisa mas é um livro que a maioria achará “árido”, talvez. Como livro de estudo só mesmo numa perspectiva histórica…
Em todo caso está lido, venha o próximo!


FATifer

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Viagens no meu mundo… XXV

A semana de férias não correu mau de todo. Não fiz tudo o que queria mas também nunca se faz tudo o que se quer, senão deixava de haver coisas para fazer o que tornaria a vida um pouco aborrecida. Almocei com amigos, passeei e até fiz algumas coisas que tinha para fazer aqui por casa.
O relato da semana vai para o episódio ocorrido no famoso eléctrico 28. Uns jovens que viajavam na parte de fora da carruagem decidiram colocar a sua “música” a tocar para todos ouvirem. Estando as janelas abertas eu deixei de conseguir ouvir a minha (que ouvia com phones). Tive de pedir ao indivíduo para desligar a dele pois queria ouvir a minha, não sem que o amigo deixasse de reclamar que “a rua é pública”. E lá tive de ensinar aos falantes de português com sotaque que a liberdade deles acaba onde começa a minha…

Outra coisa que já tinha saudades e decidi fazer foi ir ver o pôr-do-sol. Ficam algumas imagens que tirei:






FATifer

sábado, 26 de outubro de 2013

Crónica motociclista V

Ontem quando via o hodómetro da minha pequenina chegar aos 40000km, uma sensação de nostalgia invadiu-me. Lembrei-me do dia que a comprei (já vai fazer 15 anos na próxima 2ª feira), da primeira vez que fui nela para a faculdade, da maior viagem (fui ao Porto!). Gosto muito desta moto. Claro que já fiz mais quilómetros na outra (mais do triplo) mas esta foi o primeiro amor…


Falando de amor, porque o seu nick leva a pensar nisso, aproveito para agradecer o selo que a Afrodite me ofereceu aqui. Já está na barra lateral.



FATifer

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Viagens no meu mundo… XXIV

Ontem partilhei no facebook e hoje partilho aqui a imagem abaixo de uma cronologia muito pessoal. Serve esta imagem para ilustrar a afirmação reiterada que “guardo tudo” (ou quase). Após a partilha no facebook dei por mim a pensar qual o par que usava quando conheci cada amigo que comentou, exercício que me divertiu, tenho de confessar!



FATifer

domingo, 13 de outubro de 2013

Crónica motociclista IV

Como motociclista, mesmo não achando que tenha qualquer jeito para corridas, gosto de ver. Então quando há um Português em pista, vale a pena levantar às dez para as seis de domingo para o ver ficar em 3º!! Agora é sempre a subir nos degraus do pódio!

Parabéns Miguel Oliveira (44)


(foto retirada do motogp.com)


FATifer

domingo, 6 de outubro de 2013

Viagens no meu mundo… XXIII

Por vezes voltar a olhar para um problema para o qual não se arranjou a melhor solução permite até exclamar: como raio não vi que devia ter feito isto!? A constatação aplica-se a praticamente o que quisermos na vida, no concreto o problema que resolvi foi o ranger da minha cama…
Sim foi uma manhã dedicada a resolver pequenas questões como essa e o emoldurar do último puzzle que fiz mas também ao estudar de alguns “projectos” de coisas que quero fazer, nomeadamente quadros ou abajures. A oficina está mais arrumada finalmente e já posso “trabalhar”. O espaço que habitamos torna-se a nossa casa quando o sentimos como tal e cada vez o sinto mais assim…



FATifer

sábado, 5 de outubro de 2013

Monólogo de mim… XV

… porque tenho tantas coisas aos pares? Duas colheres destas, dois copos daqueles e daqueles, duas canecas daquelas, dois pratos… Por que insisto em ter duas de cada tipo de cerveja no frigorífico?... se acabo por não partilhar esse gosto com ninguém dentro destas paredes?... este é o meu mundo, o meu reduto onde (praticamente) só eu entro…
Bebo um golo de blackbush, olho em volta… porque estranho o que acabei de constatar? Porque ei de tentar negar o que é óbvio? Porque insisto em fingir que não percebo?
Chega de perguntas parvas, chegar de dúvidas estéreis… chega de tentar analisar… assim tal fosse possível… porque ei de tentar ser o que não sou, fazer o que não faço?…
Bebo mais um golo e tento apenas sentir o líquido escorrer esófago abaixo, conseguisse apenas sentir sem pensar… agir sem duvidar… estaria melhor? Ou não seria eu?
… mais um golo e não quero saber de pensar nisto que não vale a pena, não sou, não tenho, e depois? Estou vivo e cá continuo, nem que seja por teimosia (como já afirmei).



FATifer

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ontem acabei de ler… IV



Recomendo este livro a quem queira relembrar ou aprender algo sobre probabilidades. É também uma boa colectânea de casos que se poderia considerar “bizarros”, como exemplos de como o que acontece nas nossas vidas parece escapar ao senso comum mas porque não valorizamos suficientemente o acaso.


FATifer

domingo, 29 de setembro de 2013

Felizmente tenho mais relógios…

Esta semana dois dos meus relógios pararam. Este é o facto. Ambos terão ficado sem pilha, é o que penso. Posso apenas aceitar, trocar as pilhas e não pensar mais no assunto ou começar a interrogar-me: qual será a probabilidade de tal coisa acontecer? Qual a probabilidade de tendo um relógio parado, colocar outro no pulso e um dia depois este parar também? E poderia começar a tentar atribuir significados a estes acontecimentos ou tentar “ver coisas”… mas o facto é que ambos pararam e apenas voltarão a ter utilidade quando mudar as pilhas pois, neste momento, apenas estão certos duas vezes por dia.
Felizmente tenho mais relógios…


FATifer

domingo, 22 de setembro de 2013

Viagens no meu mundo… XXII

Já abordei por várias vezes a analogia entre fazer um puzzle e a vida. Sempre que faço um (e acabo, porque nunca deixei nenhum por acabar) volto a pensar nela. Uns poderão dizer que falha pois na vida nunca temos a certeza de ter as peças todas. Por mais que outros afirmem que sim e digam que, as que achamos que não temos é porque não as estamos a ver, podemos ter essa certeza? É claro que quem já fez um puzzle sabe que há peças que por vezes olhamos e não temos a mínima ideia onde se encaixam, tentamos, olhamos, rodamos e nada feito. Colamo-las de lado e mais à frente, quase que instintivamente, vamos buscá-las porque só podem ser dali. Na vida isso também acontece, é verdade. Será que podemos/devemos viver com essa certeza que todas as peças estão ao nosso alcance? Se calhar sim… se calhar sempre que achamos que não é porque estamos a tentar fazer um puzzle com mais peças que as que na realidade temos que fazer. Mas lá está, na vida nem sempre temos a imagem para nos guiar. Nem sempre as peças estão todas dentro do saquinho da embalagem. Em ataques de raiva podemos até atirar tudo para o chão e as peças ficam espalhadas, algumas perdidas talvez. Depois temos de reunir tudo outra vez ou mudamos de imagem e temos de fazer novas peças…

Esta analogia tem mesmo muito que se lhe diga… sempre que faço um puzzle penso nela e hoje apeteceu-me voltar a escrever sobre o assunto porque acabei mais um. 


FATifer

domingo, 15 de setembro de 2013

Pequenos Prazeres…

Passei por esta loja

E não resisti a comprar…


… só posso dizer que vale a pena experimentar!

FATifer 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Crónica motociclista III

Já abordei este assunto mas hoje tenho algo a acrescentar e não é bom… Já vos disse que, como motociclista, sou extremamente crítico de todos os automobilistas que atiram objectos pelas janelas dos carros. Em particular beatas! A minha opção de meio de transporte é a que é e já me chega tudo o resto que pode estar na estrada, não preciso da “ajuda” dos senhores automobilistas para levar com mais coisas. Já perdi a conta das vezes que de forma mais ou menos educada (dependendo do humor do momento) perguntei a um automobilista se o carro não tem cinzeiro. Mas porque volto a este assunto, perguntarão vocês? É simples, hoje perdi uma boa parte da ilusão que tinha que alguém poderia educar os senhores automobilistas neste aspecto (nem que fosse pela força). O que aconteceu? Por razões que não sei explicar tive de fazer (eu e todos os carros atrás) uma parte do percurso de regresso a casa atrás de um carro da brigada de trânsito. O “sr.” agente que se sentava no banco do pendura estava a fumar deitando a cinza janela fora e quando acabou o cigarro atirou-o para o chão! Por mais que sejam “deus” no que toca ao código da estrada, como posso estar à espera que chamem a atenção aos outros se também o fazem?!! Não me venham com o “façam o que eu digo, não façam o que eu faço”. Hoje fiquei muito triste ao ver o que relatei porque um dos deveres daqueles “senhores” é dar o exemplo, é para isso que eu lhes pago!

  

FATifer

sábado, 7 de setembro de 2013

História para Ulisses…

Como sabem não sou de responder a desafios mas como toda a regra tem excepção aqui fica uma história que escrevi em reposta a este desafio do Ulisses.


Lentamente abre os olhos e vê no tecto espelhado uma imagem que não lhe parece real. Demora uma fracção de segundo a convencer-se que as cinco mulheres à sua volta não são produto da sua imaginação, sente os braços de três em cima do seu corpo além de as ver. “Onde estou?” pensa, “o que aconteceu?” continua a interrogar-se enquanto tenta mexer-se de modo a não acordar louras ou morena, ruiva ou mulata. Está rodeado, se se tentar levantar vão acordar. Não sabe porquê mas não quer que tal aconteça. A pouco e pouco tenta reorganizar as ideias e reconstruir os eventos que o levaram a estar ali e agora. Como flashes de um filme vê cenas do dia anterior.

O acordar com um cheiro a café fresco e o som de uma porta a fechar-se. Ela tinha de ir cedo, avisara-o disso. Levantar-se vagarosamente guiado pelo cheiro a café. Beber a chávena deixada à sua espera abrindo os olhos finalmente. Olhando um papel com coordenadas GPS fixando-o e expelindo um anel de fumo do primeiro cigarro do dia, como que a marcar o seu objectivo: o local onde poderia encontrar alguém que andava a plagiá-lo.
 Vê-se a conduzir um velhinho UMM num trilho que mais parece um caminho de cabras.

Uma das louras mexe-se e ele fixa-a parando por instantes de “ver”. Ela continua a dormir e ele regressa às lembranças da sua odisseia.

Olhando em frente avista uma clareira, mais à frente o que parece ser uma passagem na parede de pedra do sopé do monte. Não se vê viva alma e o silêncio é apenas entrecortado pelo chilrear de um pássaro, de quando em vez, agora que o motor do seu UMM se silenciou. Pega na lanterna e na corda que tinha trazido “just in case” e dirige-se para a abertura. Penetra na pequena abertura entre as rochas cautelosamente, atento pois não lhe parece ser um bom local para ser surpreendido. Poucos passos para dentro da montanha pensa em acender a lanterna, continua a não ouvir nada a não ser os próprios passos. Ao longe avista uma luz.


- Ainda estás a tentar lembrar-te como vieste aqui parar?

Levanta cabeça na direcção da voz feminina sensual mesmo no tom trocista. Vê uma mulher alta toda vestida de cabedal preto e justo, evidenciando as formas perfeitas do seu corpo esbelto, escultural mesmo. Botas altas, saltos agulha. Longos cabelos pretos, pele branquíssima e olhos claros, um azul outro verde.

- Sim, estou aqui. Não sou um produto da tua imaginação!

Não consegue dizer nada. Procura desesperadamente em sua mente um flash onde ela apareça.

- Então elas estavam à altura das tuas fantasias? Não me digas que não te lembras!?

De repente recorda-se de tudo, da sala esculpida na rocha que encontrou, desta mulher sentada numa secretária enorme. Recorda a conversa que tiveram, o desafio dela. O desejo dele a noite…

- Boa tentativa mas não me vais fazer perder o desafio, não acordaram e está na altura de confirmares que cumpri o combinado.

Ela deu dois passo em direcção à cama onde ele estava e fitou-o soerguendo um dos cantos dos belos lábios pintados de vermelho.

- Foste um herói, cinco mulheres à tua volta dispostas a satisfazer todos os teus desejos e aguentaste, firme mesmo que hirto!

Solta uma gargalhada profunda que ecoa pelo quarto e faz despertar as cinco mulheres. Que se erguem lentamente olhando-o fixamente.

- E então tenho direito ao meu prémio?
- Tens e vou dar-te um bónus… vais ter-nos a todas… pode ser que assim fiques com material para mais uns livros para eu plagiar.

Solta outra gargalhada e com um gesto ordena as cinco mulheres a avançarem sobre o “pobre” Ulisses. Com dificuldade tenta registar todas as sensações que experiencia. Mãos que percorrem o seu corpo, bocas, línguas, lábios detêm-se em cada centímetro da sua pele. As suas mãos sentem, mamas, cús, vaginas húmidas. Por entre beijos e cabelos que lhe passam à frente dos olhos, observa como aquela mulher escultural se vai despindo para ele enquanto o vê ser “devorado” pelas outras cinco. As luvas e as calças jazem no chão enquanto desaperta o corpete. De seguida retira as botas que parecem deslizar sem esforço. Fica apenas de sutiã e fio dental olhando-o a ser comido. Sim porque todas se “serviam” do seu membro erecto que já sentira bocas, mãos, vulvas e até um cuzinho, apertadinho por sinal.

- Já chega, agora ele é meu!

As cinco mulheres afastam-se relutantemente, nos seus olhos ainda arde o desejo de o terem para elas. Ulisses tenta recuperar o fôlego enquanto observa aquela escultura viva a aproximar-se andando sobre a cama.

- Vá reclama o teu prémio…

Ulisses fixa aqueles olhos, um azul outro verde, levanta os braços na direcção dela, que está agora ajoelhada à sua frente. Retira a coleira de couro que permanecia no pescoço dela e faz deslizar as mãos ombros abaixo num gesto suave mas rápido baixando as alças do sutiã. Na continuação do movimento desaperta o fecho expondo os belos seios e os mamilos hirtos a pedirem atenção. Não resiste e abocanha um e depois o outro provocando os primeiros gemidos de prazer. As mãos continuam em trajectória descente até encontrarem a última peça de roupa que permanece e que é arrancada à quele corpo sem piedade. Sente-a encharcada ansiando por ele. Olha-a nos olhos que também não conseguem disfarçar a vontade. Empurra-a pelos ombros deixando-a deitada de pernas abertas à sua frente. Pega-lhe nos pés e passa a língua pelas solas de cada um dos dedos grandes. Afasta uma das pernas e desliza vagarosamente a língua pela outra em direcção ao vértice do prazer. Sente as costas dela arquearem quando a prova finalmente. Levanta-se debruçando-se em seguida sobre ela e colocando os seus lábios a milímetros dos dela. Encosta a ponta do seu falo à entrada da porta para o paraíso e sento o pulsar daquele corpo que deseja o dele.

- Vá fode-me porra!
- Estava a ver que não pedias…

Enfia-se nela de uma vez e sente uma explosão de energia a percorrer ambos os corpos unidos como um. A sintonia dos movimentos com o acelerar do ritmo compassado pelos gemidos, que se transformam em berros de prazer, enche o quarto. Não sabe quanto tempo durou, quantos orgasmos dela sentiu mas quando finalmente chega o seu, satisfá-lo que venha acompanhado de mais um dela.




Acorda com a boa seca, levanta-se e procura um papel. Tem de escrever o sonho que acaba de ter…




FATifer

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sexualidade…

Por mais que verdadeiramente centrada na realidade dos USA não deixa de ser interessante…





FATifer

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sedução…

Para quem tiver tempo de ver, deixo dois vídeos sobre um assunto em que me considero um mero aprendiz mas em que estas Damas parecem ter muito para ensinar…




FATifer

domingo, 4 de agosto de 2013

Monólogo de mim… XIV

Reprimi muito do que era, ou pensava ser, ou lá o que fosse e perdi-me de mim mesmo. Já não sou eu ou será que não sou o que pensava que era? Deixei de querer competir, ser o melhor… dá demasiado trabalho… venceu a preguiça, o “deixa-me estar”, o “não me chateiem”…
Evoluí? Involuí? Regredi? Qual o padrão para avaliar? …e porque é que insisto em avaliar ?
Entendo tudo sem nada tentar compreender… é mais confortável assim, excepto quando me ponho a pensar…
Continuo a fazer de conta… porque sim… porque já não sei fazer outra coisa… porque às vezes já nem sei se estou ou não…
Não vale a pena… qual alma pequena!? O que interessa se sou apenas mais um ou alguém? E para quê? E porquê?
Vou continuar apenas porque sou teimoso, apenas porque sim.




FATifer

terça-feira, 30 de julho de 2013

Viagens no meu mundo… XXI

Já várias vezes falei de rotinas… de como cada um tem as suas… de como não é fácil mudá-las… por isso gosto de tentar fazê-lo de quando em vez. A semana passada foi mais uma vez uma semana de retiro passada longe de tudo o que é o meu ambiente a fazer algo que gosto porque me apetece (e posso, felizmente). Não foram férias de “papo para o ar” como alguns gostam mas foram como eu gosto. Fiz coisas bonitas (e a opinião não é só minha) e fugi às minhas rotinas num acto consciente… foi bom. Agora já voltei, para o ano espero conseguir repetir…


Deixo-vos uma foto que até acho que saiu bem…



FATifer

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ir à FIA…

É já uma tradição para mim ir à Feira Internacional de Artesanato na FIL e este ano não foi exepção. Claro que não cometi as loucuras que noutros anos mas não deixei de comprar uma coisinha ou outra, de ver coisas novas que me agradaram e aquelas que já são habituais (e se estranharia se não víssemos). Achei o pavilhão internacional algo pobre este ano…
… pró ano há mais!



FATifer

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Dúvidas pertinentes IX

Acho que é quase inevitável que a situação política actual nos suscite dúvidas. Poderemos ter dúvidas diferentes, é verdade… mas se a inda nos importamos um nadinha que seja como o nosso país (isto é, se já não estamos totalmente dormentes com tanta mentira e pouca vergonha), temos dúvidas…

O que raio está e vai acontecer?
Porque raio deixámos que tudo isto acontecesse?
Há algum político com cérebro neste país? (já há quem afirme que as duas coisas não são compatíveis)
Quando vamos perceber que os partidos não servem a democracia?
… podia continuar a enumerar mas não quero ser exaustivo.

Acho que o refrão de uma canção do Palma diz tudo:

“Portugal, Portugal, o que é que tu estás à espera?”




FATifer

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dúvidas pertinentes VIII

Após ter sido incomodado pela 23ª vez (ou coisa parecida) por um angariador de clientes de um qualquer serviço de tv, internet e afins disfarçado de cadastrador (eu sei, a palavra não existe mas apeteceu-me) dos serviços instalados no prédio; pergunto-me:

Será que os operadores acham que é desta forma que conseguem clientes? Acham que é pela exaustão que acabaremos por sucumbir? Pensam que ter indivíduos que não comunicam entre si (o pelo menos assim parece) é mais eficaz (sim já nem digo eficiente) que ter uma informação partilhada e escolher os alvos de forma pensada e (veleidade a minha pensar assim) inteligente?

Pois pela minha parte estou apenas com pena de quem venha a seguir pois estou a ficar sem paciência e no próximo se calhar já nem sequer educado conseguirei ser…


Foram avisados…



FATifer

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Monólogo de mim… XIII

Sinto-me em automático, como se estivesse parado e tudo passasse por mim…
Não tenho vontade de mudar nada… mesmo sabendo que, vontade houvesse, haveria sempre algo para mudar…
Sinto-me… ou será que apenas me vejo? Será que apenas vou observando como tudo se vai passando, achando-me imune, à parte do que acontece…?


Sou algo que não sei o que é.
Talvez o meu propósito seja descobrir.
Mas não me apetece… ou acho que não devo..
Imagina que consigo descobrir!
Teria de arranjar outro propósito…
Sim, porque viver sem propósito é chato

Sou algo que não sei o que é,
E faço de conta que o meu propósito é descobrir,
Porque é bom ter um propósito
Mesmo que seja só fingir.

Sou algo que não sei o que é,
E não sei se quero saber…



FATifer

terça-feira, 4 de junho de 2013

Hoje é verão, amanhã talvez não…

Não sei se poderei reclamar a autoria da frase que usei como título deste texto mas foi algo que disse ontem em conversa sobre o tempo. Sim é um assunto de grande profundidade que merece a nossa maior atenção agora que até o tempo já serve para nos tentar deprimir. O que me faz lembrar o excelente cartoon, reproduzido abaixo, que terá surgido na sequência de andarem a dizer que não vamos ter verão!


Quando até o tempo, objecto por excelência das conversas de circunstância, já é empregue para nos tentar condicionar já não sei o que dizer mais…


FATifer

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ontem acabei de ler… III



Pavlov's Dogs and Schrödinger's Cat: scenes from the living laboratory é um livro muito interessante mas que requer alguns conhecimentos científicos da parte do leitor para ser bem compreendido. Gostei bastante de o ler e julgo que qualquer pessoa com interesse em investigação científica concordará comigo.

Fica um excerto do prefácio:

“…What is lacking from much of the debate is a compreensive view of how organic beings and their parts and remains have actually been used, together with some idea of the kind of people who have used them and for what scientific purposes. The aim of this book is to fill this gap. Standing back from history is possible only if on suspends on’s own moral intuitions, marveling sometimes at the characters  and paradoxical mindsets of some of the dramatis personae of this story.”

In Pavlov's Dogs and Schrödinger's Cat: scenes from the living laboratory by Rom Harré

FATifer

domingo, 28 de abril de 2013

Quem és tu?

Sinto falta do teu gosto sem te ter provado
Vislumbro o teu rosto sem nunca te ter visto
Lembro o teu cheiro sem o ter sentido
Necessito do teu toque mesmo sem nunca o ter experimentado
Quem és tu que desejo sem conhecer?

FATifer

quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 de Abril Sempre?


Dou-me de novo ao luxo de colocar em causa algo que talvez não devesse. O ano passado perguntava se estava morto ou moribundo? Este ano coloco em causa o acontecimento que me permite estar aqui a escrever o que entendo por que me apetece. E porquê? A resposta mais cínica seria dizer que os nossos governantes (e até poderia dizer “os donos do mundo”) deixaram de se dar ao trabalho de fingir, pelo contrário, parecem fazer agora ponto de honra em mostrar que mandam e que temos de fazer o que o que eles dizem. E tão absorvidos neles e na sua visão do seu mundo estão, que ainda acham que devíamos ainda agradecer-lhes por isso!
Quem sou eu para colocar em causa o dia de hoje? Mas que devia ser mais que um dia em que sabe bem ficar em casa porque é feriado, devia…


FATifer

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Crónica motociclista II


Para quem ainda não saiba ando de moto quase todos os dias, faça chuva ou faça sol. Por isso o episódio que hoje presenciei e vos vou contar, é algo de que falo com conhecimento de causa. Passemos ao relato:

Eixo norte-sul, oito e pouco da manhã rodo a uma velocidade moderada embora já acima do limite legal. Antes de fazer uma curva onde costumam existir bastantes acidente acidentes olho para o retrovisor para me assegurar que posso mudar de faixo e avisto duas motos “picadas” como que em corrida. Mudo de faixa para a direita e sou ultrapassado em plena curva pelos dois motoci… desculpem, pelos dois inconscientes em cima de motos, sendo que um está, por sua vez, a ultrapassar o outro por fora, isto é, pela faixa do meio. Vejo-os afastarem-se a desviarem-se dos carros sempre a tentar estar à frente um do outro e percebo porque alguns automobilistas pesam que nós motociclistas somos todos doidos… com exemplos destes…

Não sou nenhum santo mas acreditem que fiquei arrepiado. Por mais que haja muitas manobras e coisas que se podem fazer numa moto que um automobilista considerará loucuras mas não os são realmente, estes dois eram loucos e só posso ter pena que existam pessoas assim em cima de motos, pois nós, os restantes, acabamos por ser “julgados” por estes exemplos…


FATifer

domingo, 7 de abril de 2013

Viagens no meu mundo… XX


Desço a rua, vou à garagem acertar a pressão dos pneus das minhas meninas (motos). Saio da garagem… como ei de ir para lá? Ando até aos Prazeres e apanho elétrico. O 28 vai já cheio de turistas. Passa a Estrela, o jardim e a basílica em eterna contemplação mutua, a assembleia, calçada do combro, aceno para o camões como se ele me visse com olho sem pala… desço um pouco antes da sé e dirijo-me ao terreiro do paço. Atravesso a praça e dirijo-me à paragem. Não tenho de esperar muito pelo 728. Vou ouvindo música a caminho do parque das nações, destino fil – moto show! Chego e as ruas estão invadidas de papás e criancinhas, deve haver algo da Disney no pavilhão atlântico, dirijo-me à fil. Uns minutos para comprar bilhete e estou dentro do pavilhão 4 a ver o que gosto, motos… motos e mais motos. Cumprimento este e aquele, tiro umas fotos, miro e remiro. Mais uma volta, menos uma volta, sorrio para a menina pequena que insiste em sentar-se em todas as motas e faz um esforço para chegar a todos os guiadores, o pai e a mãe riem-se. Hora de regressar, vou voltar de metro… e tiro mais umas fotos de regresso a casa.


FATifer

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O meu dia…


Nasci há pouco mais de hora e meia, já faz uns aninhos é verdade mas isso são pormenores. Que posso dizer? Para mim este dia é e será o meu dia e só trabalho se me obrigarem. Este ano não combinei nada apenas tirei o dia para mim… e pronto.
Deixo-vos com uma foto que me lembrei de tirar depois de ler este texto da Teté…


FATifer

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Ontem acabei de ler… II



Acreditem ou não (ainda por cima é dia das mentiras) nem sabia que estavam a fazer mais um filme sobre esta obra (só descobri quando fui procurara a imagem da capa). Li o original, como é meu hábito sempre que posso, e tenho a dizer que não achei nada de extraordinário. Claro que tem um vocabulário rico e está bem escrito mas (ou me passou completamente ao lado ou) diria que é mais forma que conteúdo, a narrativa nada tem de muito… nem sei que termo usar… digamos que talvez o filme possa ser melhor. Dito isto está tudo dito!


FATifer

domingo, 24 de março de 2013

Monólogo de mim… XII


É preocupante… os resultados da última avaliação interna revelam problemas graves, senão vejamos :

Auto-estima 100% (muito abaixo dos 200% de valor de referência)
Auto confiança 75% (valor de referência 100%)
Intolerância à estupidez 500% (valor de referência 100%)
Paciência 75% (valor de referência 100%)

Não sei o que fazer. Que terapia necessito para que as análises voltem aos resultados normais? Qual a dieta a seguir? Não ver televisão? Já quase não vejo… Emigrar? Não está nos meus planos… Matar alguém? Não faltariam candidatos mas não merecem que os pague por bons…

O que fazer? Talvez esperar que passe… não? Como a angústia existencial de domingo que passa sempre à segunda-feira, nem que seja por tenho de ir trabalhar…

FATifer

sábado, 9 de março de 2013

… voltou a apetecer-me


Num vaso com um cacto nasceu e noutro dia prendeu-me o olhar suplicando pela foto que acabei por tirar…


FATifer

domingo, 3 de março de 2013

Ideias (parvas)


Imbuído deste espirito empreendedor (que nos está a ser incutido à marretada), “encontrei” ontem mais uma excelente ideia (que não sei porque ninguém viu até hoje!?):

Falta em Portugal e quiçá no mundo, uma (para começar) escola de condução de carrinhos de supermercado!


Dir-me-ão… “falta um código de circulação…” pois ainda há muito para fazer neste domínio mas não será isso que menoriza a oportunidade de negócio que acabei de identificar!

Dir-me-ão… “mas carrinhos de supermercado, isso é puro bom senso e civismo…” (depois de fazer uma cara de pasmado pergunto-vos) mas em que país vivem vocês mesmo? E/ou não vão a supermercados?

Bem, passadas as perguntas (parvas), informo que estou já a escrever o “código de circulação” para carrinhos de supermercado (já escrevi o título) e já tenho na agenda um lembrete para marcar uma reunião com o Álvaro para a futura conferência de impressa de divulgação deste projecto que se quer (eu pelo menos quero) como desígnio nacional, a agendar para o dia de São Nunca pela tardinha.


É favor copiar esta ideia e colocá-la em prática, para vos acusar de pelágio que dá muito menos trabalho e até pode trazer algum dinheiro (se a justiça neste país começar a funcionar por artes mágicas!).

FATifer

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Olhar e ver…


Noutro dia olhava para esta imagem


e lembrei-me desta


Porquê? …perguntarão vocês… olhar e ver… e a dúvida existencial: “ até que ponto não vemos apenas o que “queremos” ver quando olhamos à nossa volta?”
Mesmo esquecendo as questões "técnicas" dos campos da psicologia e filosofia, a percepção é algo que tem muito que se lhe diga, não acham? (senão porque será que na segunda imagem as crianças vêm golfinhos e alguns de vós vão voltar a olhar agora à procura deles…)

FATifer



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dúvidas pertinentes VII


Por vezes pergunto-me se os srs das troikas e afins também pensarão assim?:



… ou serão eles os ”seres humanos” desta realidade?

FATifer

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

“…pain don’t hurt”


Não vos vou tentar explicar porque gosto deste filme (Road House ou em português “profissão duro”) mas é um facto que até uso algumas frases e esta é uma delas!


Não encontrei clip da cena que mais gosto… é pena…

FATifer 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Monólogo de mim… XI


Não me lembro de alguma vez ter dito quero ser isto ou aquilo, não me lembro de alguma vez ter feito um “plano para a vida”… talvez isso explique onde estou…
Estou vivo por pura teimosia de existir. Racionalmente não faria sentido mas o que tem a vida de racional? Apenas a nossa terá algo pois qualquer outro ser vivo apenas é por ser, nós é que temos de ter propósito, objectivos, explicações e respostas… temos? Ou achamos que temos? Ou alguém acha que devemos ter?


…ficam palavras mais sábias que as minhas: (Gabriel o Pensador - Tás a ver)



 FATifer

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Citações…


Encontrei a duas citações abaixo no último livro que acabei de ler:

“A História pelo buraco da fechadura” de José Jorge Letria

“A História é uma galeria de quadros em que há poucos originais e muitas cópias.”
ALEXIS DE TOCQUEVILLE

“A História é a verdade que se deforma, a lenda é a falsidade que se encarna”
JEAN COCTEAU


… apeteceu-me partilhar.

FATifer

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dúvidas pertinentes VI - saltos altos

Já perguntei a várias amigas como se conseguem equilibrar nos saltos que usam. Não me interpretem mal, gosto de ver mas convenhamos que é preciso perícia… e se há as que conseguem aquele andar sensual (que muitas têm até descalças), há também as que mais parecem um cavalo (ou deveria dizer égua) de alta escola (percebem ao que me refiro, certo?) ou então as que decididamente não têm jeito para a coisa ou escolhem sapatos “demasiado radicais” e o andar é tudo menos sensual – recordo a este respeito uma loura de sapatos vermelhos que vi recentemente no colombo em que era esse o caso, a figura era triste mas a perícia era grande em conseguir sequer andar com aqueles sapatos!


Procurava uma imagem para ilustrar este texto e encontrei este vídeo:





Se até supostas “profissionais” têm estes percalços a minha dúvida é pertinente e só posso ter grande respeito e admiração pela arte de conseguir equilibrar-se e ainda parecer sensual. Porque para quem vê é bonito (ou cómico se voltarmos ao vídeo).



FATifer

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dúvidas Pertinentes V


Ultimamente, tenho tido uma dúvida (quase existencial) que recorrentemente me assalta o espírito quando ando na estrada. Talvez por estarmos com os dias mais curtos seja mais evidente mas, é para mim impressionante, a quantidade de automóveis com luzes fundidas a circularem com que me cruzo. E a dúvida é se os senhores condutores não se apercebem desse facto! Stops e luzes traseiras compreendo que seja bastante mais difícil de detectar mas faróis, de noite! Eu sei que só tendo um, é mais fácil sentir a falta mas não compreendo… e não posso acreditar que a explicação se resuma a falta de dinheiro… será?


FATifer

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sempre que oiço… lembro-me…



Para mim esta música estará para sempre ligada a uma amiga a quem escrevi aqui… são coisas que não se explicam mas tudo o que gosto acaba por ter uma banda sonora e no caso dela era esta música…

FATifer

sábado, 19 de janeiro de 2013

Ontem acabei de ler



Tenho uma regra para mim de tentar ler sempre que possível a obra original. Neste caso, por ser em japonês, optei pelo inglês que será a versão que terá apenas uma tradução -sim admito que a versão em português será traduzida do inglês e não do japonês mas se quiserem uma opinião, vejam aqui o que a Teté tem a dizer deste livro.
Foi o segundo livro que li deste autor (o primeiro foi o “What I talk about when I talk about running” do qual podem ver algumas citações que fiz aqui e aqui). Gosto da forma como escreve, da maneira como vai dando opiniões sobre a vida enquanto conta a história. Já houve quem e dissesse que o achava digno do Nobel, não sei mas que gosto, gosto!
Fica um excerto que achei interessante:

“With a very few exceptions typically beautiful women don’t turn me on. Sometimes I’ll be walking down the street and a friend will nudge me and say “Wow! Did you see that girl?” But strangely enough, I can’t recall a thing about this supposed knockout. And gorgeous actresses or models don’t do a thing for me. I don’t know why, but there it is. For me the boundary dividing the real world and the world of dreams has always been vague and whenever a infatuation raised its almighty head, even during my early teens, a beautiful face wasn’t enough to get me going.
I was always attracted not by some quantifiable, external beauty, but by something deep down, something absolute. Just as some people have a secret love for rainstorms, earthquakes, or blackouts, I liked that certain indefinable something directed at me by members of the opposite sex. For want of better word, call it magnetism. Like it or not, it’s a a power that ensnares people and reels them in.
The closest comparison might be the power of perfume. Perhaps even the master blender himself can’t explain how a fragrance that has a special magnetism is created. Science certainly can’t explain it. Still, the fact remains that a certain combination of fragrances can captivate the opposite sex the scent of an animal in heat. One kind of fragrance might attract fifty out of a hundred people. And another scent will attract the other fifty. But there also are scents that only one or two people will find wildly exciting. And I have the ability, from far away, to sniff out those special scents. When I do, I want to go up to the girl who radiates this aura and say, Look, I picked it up. No one else gets it, but I do.”

in "South of the Border West of the Sun" de Haruki Murakami


FATifer

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Crónica motociclista


Hoje foi daqueles dias, ou deveria dizer daquelas manhãs, em que deu para testar que sou um ser com alguma sorte… tudo começou quando, ao sair da garagem, consegui colocar a moto de tal forma, na descida do passeio para estrada, que não a deixei cair apenas porque tenho alguma resistência nas pernas. Mas o tempo (segundos) que estive a fazer aquele esforço de equilíbrio… bem só mesmo que anda do moto saberá do que estou a falar!
A manhã não estava propriamente agradável para andar de moto mas já andei com tempo muito pior, é verdade. O segundo (e felizmente último) teste da manhã chegou quase no fim da descida antes das portagens de Alverca onde, principalmente na faixa do meio (onde ia hoje), colocaram largos “riscos” daquele fantástico produto para tapar fendas no asfalto. Ora quem não anda de moto se calhar nunca se apercebeu mas aqui escorrega um bocadinho (muito!) e meio distraído que estava (e não devia é verdade), só me apercebi que não estava a escolher a trajectória correcta quando senti a roda da frente a deslizar e… felizmente “agarrou“ logo a seguir mas acreditem que a fracção de segundos que separa um evento do outro não é de todo agradável para um motociclista que preza a sua integridade física e já a agora a da sua moto também.

O importante é que cheguei inteiro e nem muito molhado ao local de trabalho…

FATifer

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Tás a rir do quê pá?



Seria a legenda de alguém sem sentido de humor perante esta imagem, que honestamente não sei onde fui buscar…


FATifer

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Prendeu o meu olhar…



… perdoem-me os mais exigentes a qualidade da foto (mas também não comprei o telemóvel para tirar fotos!). Fica a imagem que me prendeu a atenção hoje a caminho da garagem onde deixo as minhas meninas (motos). Como já tinha acontecido aqui, esta rua parece ter sempre algo digno de uma reflexão… para mim esta imagem fez-me lembrar o quão descartável parece ser quase tudo nesta nossa sociedade.


FATifer

domingo, 13 de janeiro de 2013

sábado, 12 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Quem anda à chuva…


Hoje no regresso a casa lembrei-me deste post que tinha visto ontem. Lembrei-me porque não tendo dado ouvidos às previsões na rádio de manhã saí de casa não totalmente preparado para a chuva que começava a cair (e continuou quase a viagem toda!). Gosto de tomar duche na banheira, quando vou de moto estou normalmente equipado de tal forma que fico molhado apenas por fora. Hoje, no entanto, não era caso… e se, por não ser dado a seguir convenções que ditariam que vestisse blusão de pele (dado o meu tipo de motos), gore-tex e afins até me protegiam o tronco, as calças de ganga não são propriamente hidrófobas, bem pelo contrário! A água estava fresquinha. Na autoestrada, em movimento, até se consegue ficar só com a parte de fora das calças molhada mas quando se começa a abrandar e mesmo a parar, com o trânsito da cidade, a água começa a chegar a locais mais sensíveis… e o que noutros contextos poderia ser visto como revigorante, pode não ser assim tão agradável quando sentado numa mota, à noite, no meio da 2ª circular. Depois de se estar molhado o corpo habitua-se mas a primeira gota, aquela sensação do alastrar do molhado, é sempre algo de interessante…
Mas não me estou a queixar, a decisão de andar de moto é minha e as consequências são-no também… apenas me apeteceu partilhar… e foi o que eu fiz! (até parece o anúncio do outro)


FATifer