sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ontem acabei de ler… VIII


Aprendi alguma coisa e achei graça à frustração do autor quando diz:

“Em economia, no entanto, verificamos que a nossa capacidade de descrever e prever o mundo económico atingiu o seu apogeu cerca de 1800. A partir da Revolução Industrial, os modelos económicos têm perdido, progressivamente e continuamente, a capacidade de prever diferenças de rendimento e de riqueza ao longo do tempos e nos diversos países e regiões."

Achei piada mas, pensando bem, estamos a viver na pele os efeitos desta constatação!

Uma nota final quanto à tradução, não estando má incomodou-me a confusão da tradutora no uso de “por que” e “porque”… acaba por ser mais um exemplo que reforça a minha regra pessoal de sempre que me seja possível ler o original.


FATifer

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Monólogo de mim… XVII

Passo regularmente por um homem e um cão, ambos velhos, numa rua estreita… nunca percebo quem está a passear quem… pois, se calhar, apenas estão ambos a passear, só isso.

Porque que é que procuramos sempre significados, propósitos ou explicações?

Dou comigo a olhar para o chão e a ver na calçada uma metáfora para a sociedade… pedras metidas à marretada… nem todas regulares mas com aspecto parecido e ordenadas enquanto a terra as prende…  Porque é que não posso apenas ver a calçada como algo que é? Um pavimento…

Se ao olhar um arco-íris, me pusesse a pensar no fenómeno óptico que é e como se explica, será que não perderia o encanto?

Continuo a fazer demasiadas perguntas sem me preocupar realmente em encontrar as respostas… serei assim porque tenho este privilégio de o poder ser?


FATifer